TEMPO E VIDA
Depois da morte é que vemos, quando a luz se nos revela, quanta sombra e bagatela guardamos no coração.
Quantos lamentos inúteis complicavam-nos a vida, quanta palavra perdida, quanto tempo gasto em vão!...
Quantas horas desprezadas, de espírito desatento nos enganos de um momento que o próprio tempo desfaz!
Quanta contenda improfícua, quanto disfarce no rosto que se transforma em desgosto furtando a esperança e a paz.
Alma querida, não creias seja a morte o fim de tudo, o tempo - esse sábio mudo - concede-nos voz e vez, acompanha-nos o passo, age, segundo a segundo, e nos conhece no mundo tudo aquilo que se fez.
Ama, esclarece, abençoa, sofre e luta, mas não temas, ninguém vive sem problemas, onde estiver e onde for; vida é lavoura perfeita, morte é o braço que a preserva, que só replanta ou conserva o que se faz por amor.
Na Igreja Templária o Apóstolo Walter Sandro nos ensina o valor da vida, exatamente como retrata o texto acima.